O regime de competência é a principal ferramenta quando o assunto é monitorar o dinheiro que entra e sai do caixa de uma empresa. Adotar esse tipo de alternativa é uma forma para que o seu negócio possa crescer significativamente.
Ter controle das finanças da empresa dará ao empreendedor uma margem de lucro que, antes, provavelmente não era aproveitada. Além disso, o regime dará a liberdade também de estudar se as tomadas de decisões serão vantajosas para a empresa.
Entenda com exemplos
O responsável pelas despesas da empresa, através deste regime, irá registrar todas as despesas da companhia com base nas datas em que cada evento aconteceu.
Por exemplo, uma empresa contratou uma empresa especializada em segurança patrimonial, mesmo que o pagamento seja feito depois, será lançado no regime a data da contratação.
Considerada como uma ferramenta estratégica, o regime mostra como pode se tornar uma ferramenta e não uma alternativa burocrática.
Através dele, o responsável terá a possibilidade de realizar diferentes provisões, e criar relatórios sobre as condições financeiras da equipe, elaborando um panorama geral da empresa.
No mundo dos negócios, os empreendedores tendem a adotar a maioria das alternativas para simplificar a maneira de administrar o seu negócio. Um deles é a consultoria fiscal, que trabalha em cima do processo de pagamentos dos impostos.
O papel de uma empresa que busca tratar de todos os assuntos fiscais ligados à uma companhia, dando o melhor caminho para resolver problemas ligados à legislação, possibilita o empreendedor a focar ainda mais no desenvolvimento do regime.
O regime pode ser comparado com vários meios estratégicos, um deles, é a avaliação ambiental preliminar, que consiste em avaliar um terreno que pode ser alvo de empreendimento.
Por isso, nas avaliações haverá diagnósticos que mostrarão a situação da área, como possíveis contaminações.
Podemos comparar o conceito básico do regime com a avaliação ambiental, afinal, ambos estudam formas de saber a condição do seu objetivo principal.
O regime procura, além de controlar seus gastos, monitorar suas condições financeiras. A avaliação também estuda formas de saber se uma área está com condições favoráveis.
Há exemplos claros de prevenção que podem ser comparados com o conceito básico do regime, que é sobre prevenir a empresa de eventuais problemas. Até mesmo uma manta para telhado, que procura prevenir problemas como infiltração, pode servir de exemplo.


Na prática, as mantas são usadas para evitar a passagem de água que pode ocorrer devido a trincas que podem aparecer nos telhados.
Estas trincas podem ser causadas principalmente por chuvas fortes. Diante de um momento difícil em que a companhia pode estar passando, o regime servirá como uma forma de evitar problemas no lucro corporativo.
Além de ter o benefício de criar relatórios pontuais, o regime também possibilita à empresa criar prevenções de orçamentos.
Um serviço que é prestado por outras empresas também pode andar lado a lado com o regime, no momento em que ele identifica riscos potenciais ao lucro da empresa.
No caso, é a assessoria tributária que tende a cuidar dos tributos de uma companhia em todos os setores possíveis, e obviamente, assegura os processos para que não haja e para evitar problemas internos para a empresa.
Como citado anteriormente, adotar um regime de competência pode evitar ou amenizar problemas no futuro, pois é semelhante ao conceito das empresas de seguros que, por sua vez, visa a indenização do valor ao segurado quando um evento temido ocorre.
Logo, é mais vantajoso assegurar um bem valioso do que perder totalmente. Dessa forma, é necessário dizer também que o regime de competência é obrigatório para companhias de médio, e principalmente, de grande porte.
As empresas de produção, por exemplo, que trabalham com o desenvolvimento de telhas termoacústicas, precisam do regime para controlar o processo de produção dos materiais usados.
Saiba na prática e com 4 exemplos, como o regime de competências pode ser aplicado em uma empresa.
1 – Depreciação de máquinas e equipamentos
Sua empresa compra um equipamento hoje, e parcela o pagamento por 5 anos, mas ela deprecia em 10 anos.
Podemos fazer uma suposição em que o valor é de R $120.000, e você irá pagar R $2.000 por mês. Pelos 60 meses, que equivale a 5 anos, você também terá custo com despesa no regime de competência de R $1000 pelos 120 meses.
2 – Pagamento de serviços pós-pagos
O uso de serviços pós-pagos é algo que é consumido diariamente, portanto, podemos pensar que há uma máquina que possui um medidor de consumo em tempo real.
Com isso, é possível saber o quanto a pessoa gastou com o serviço, logo, o regime de competência também tende a monitorar as despesas e lucros da empresa.
3 – Venda de um projeto com pagamento antecipado
Como no caso de uma assinatura anual, o valor do projeto em questão deve ser dividido por 6 considerado na competência dos respectivos meses.
Para o regime de caixa, a entrada é no primeiro mês do projeto, mas para fins de competência, a receita é distribuída nos 6 meses.
4 – Compra de materiais para uso e consumo
Ao contrário da revenda, o exemplo seguirá a premissa de que o material será do consumo da própria empresa.
Dependendo da finalidade do material, ele pode ser consumido por 4 meses, logo, você não terá prejuízo no mês em questão por ter tido uma saída de caixa mais alta nesse período.
No regime de competência, geralmente, o material é estocado e utilizado sempre que necessário. Com isso, é registrado apenas os dias em que o material foi consumido.
Se atente às despesas e receitas
Antes de adotar o regime de competência na sua empresa, você deve observar dois aspectos que são de extrema importância.
O primeiro é o registro de despesas, ou seja, é recomendado que o responsável registre imediatamente o valor da empresa.
Segundo é o registro de receitas, anote o mais rápido possível a entrada de valores que serão contabilizados no ativo da companhia. Saiba também que é fundamental que, ao documentar estes dois pontos, deve-se colocar as datas dos respectivos eventos.
Em casos mais específicos, o regime servirá para mostrar ao responsável que somente ele não dará conta para manter o controle de gastos da companhia.
Nesse momento, ele pode optar por contratar um contador para empresa, que por sua vez, será responsável pela parte financeira e econômica.
Ao optar pelo regime de competência, é necessário que o responsável saiba registrar tudo o que de fato entra e sai do caixa. Isso porque o sistema pode estar indicando lucro em um indicador, mas na realidade, os pagamentos na prática podem estar atrasados.
Logo, o caixa poderá ficar negativo. Nesse caso, se faz necessário novamente um suporte de ferramentas de gestão que irão ajudar no controle, e que consequentemente, dará um feedback melhor para o setor financeiro da empresa.
Regime de caixa x Regime de competência
Nesse momento, vamos perceber as diferenças entre os dois tipos de regimes. Apesar de ambos terem o mesmo objetivo, que é o controle financeiro da empresa, eles possuem diferenças que na prática fazem a mudança.
Inicialmente, o regime de caixa também trabalha com o desenvolvimento de relatórios financeiros da empresa, porém, não atua registrando a data dos eventos. Entretanto, esse regime considera o registro dos dias em que os pagamentos à prazo foram realizados.
Diferente do regime de competência, o regime de caixa registra os valores apenas quando entram na conta da empresa. Isso inclui também despesas e receitas.
Exemplificando, a empresa no mês de janeiro não irá apontar nenhum resultado. Isso porque o lançamento do regime acontecerá somente em fevereiro ou março.
Diante do fluxo de caixa, o levantamento dos dados será feito através dos números que irão apontar a realização da operação no mês de janeiro.
Resumidamente, o regime de competência procura registrar qualquer evento, mesmo o pagamento não sendo realizado no ato. Já o regime de caixa, só faz registros de saída e entrada de dinheiro no dia exato do pagamento, e não do evento.
Vantagens e desvantagens
No geral, o regime irá mostrar como ter um controle total das despesas, mostrando-se ser eficiente na prática.
O feedback das pessoas que praticam esse regime em seus negócios, consistem nos principais benefícios apontados:
- Maior controle dos gastos;
- Desenvolvimento econômico;
- Amplia as possibilidades;
- Crescimento da organização.
A desvantagem que vale a pena apontar é a inconsistência mediante ao valor que está contabilizado no caixa e, por outra parte, os valores disponíveis para investimento e pagamentos.
Em alguns casos, há uma diferença entre os valores existentes no caixa e os que ainda irão entrar. Caso o valor que entrar não for suficiente para compensar o valor esperado pela empresa, poderá acarretar em futuras dívidas.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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