Entenda quais as melhores formas de lucrar nesse mercado
Em muitos casos, a compra de um imóvel é vista como um investimento seguro. Afinal, trata-se de um bem físico que não perde valor com a inflação e, de quebra, gera rendimentos através do pagamento de aluguéis.
Historicamente, o brasileiro é um grande adepto de investir em imóveis. Quem nunca recebeu de seus pais o conselho de comprar um apartamento, pois “imóvel não desvaloriza”? No entanto, há casos nos quais um imóvel não pode ser considerado um investimento.
Por outro lado, o mercado imobiliário fornece uma ampla gama de veículos nos quais é possível adquirir imóveis. Além do bem físico, os fundos de investimento imobiliário (FIIs) têm se popularizado entre os investidores.
Se você tem dúvidas sobre investir ou não em um imóvel, fique conosco e leia o texto até o fim.
Quando um imóvel é investimento?
Em primeiro lugar, um imóvel é visto como um investimento quando há a possibilidade de trazer um retorno futuro. Isto é, ganhos através da venda do bem ou do fluxo de aluguéis que serão recebidos.
Nesse sentido, um imóvel comprado para moradia não se enquadra como investimento, afinal, você será o morador e não há como pagar aluguel a si mesmo. É provável que você também não tenha planos de vender o bem a curto prazo, ou seja, não terá ganhos de capital.
Um imóvel com o objetivo de moradia é mais adequado como um bem de consumo durável.
Mas se o seu objetivo é comprar um imóvel para vender ou então para alugar, aí a tese se enquadra como um investimento. E, em muitos casos, pode ser um grande negócio.
Fatores de sucesso ao investir em um imóvel
Por ser um bem caro e com foco no longo prazo, há diversos fatores a serem analisados antes de comprar um imóvel. Um deles é a localização, a região na qual o bem está inserido.
Como não é possível mudar um apartamento de lugar, a localização é a principal métrica de um imóvel.
Bairros menos urbanizados, mas em processo de crescimento, são vistos como oportunidades, pois geralmente resultam em grande valorização futura do imóvel.
Segundo números do IBGE de 2015, existe um déficit habitacional no Brasil de 5,5 milhões de residências. Portanto, há um enorme mercado potencial para o surgimento de novos bairros e crescimento de bairros que estão em expansão.
Da mesma forma, um imóvel localizado em um bairro que já está no ápice de seu crescimento tende a não apresentar retornos muito maiores. Portanto, o potencial de ganhos é significativamente menor.
Além disso, o valor dos aluguéis costuma ser corrigido por índices de inflação. No Brasil, o mais utilizado é o INCC (Índice Nacional da Construção Civil), e também o IGP-M. Dessa forma, os aluguéis costumam ter crescimento real, protegendo o investidor contra a desvalorização da moeda.
Imóvel físico e FII
Comprar um único imóvel ainda é a forma mais comum de se expor ao mercado imobiliário. Mas há uma outra forma de ter essa exposição: os chamados fundos imobiliários (FII).
Os FIIs são fundos coordenados por gestores que investem na compra de imóveis. Ao fazer isso, o fundo aluga esses imóveis para empresas, indústrias e outros segmentos, recebendo os aluguéis que, por sua vez, são distribuídos para os cotistas do fundo.
Por lei, os FIIs são obrigados a distribuir no mínimo 95% dos rendimentos. A maioria desses fundos realiza pagamentos mensais, assim como a frequência do recebimento de um aluguel.
Dessa forma, um investidor de FII consegue ter exposição ao mercado por meio de vários imóveis espalhados por regiões diferentes. Logo, o risco de que o seu investimento seja perdido é mais diluído, fornecendo-lhe mais proteção.
Além disso, o investidor não precisa lidar diretamente com inadimplência, reforma do imóvel e outros custos. Os aluguéis pagos pelos FIIs também são isentos de imposto de renda, ao contrário dos aluguéis tradicionais, o que aumenta o retorno do investimento no longo prazo.
Por outro lado, um FII não dá ao investidor a propriedade sobre os imóveis, ou seja, ele não pode dispor dos bens como preferir.
Em suma, investir em imóveis possui uma série de vantagens, seja qual for o veículo utilizado. Este mercado ainda tem muito a crescer e ainda há muito retorno a oferecer para os investidores.
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